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Taxa de Esforço do Crédito Pessoal - Descubra como funciona
A taxa de esforço é um critério que todos os bancos usam para aprovar créditos, e é muito importante porque serve para analisar a quantidade do orçamento que as famílias usam para pagar prestações de crédito. Ela é em todos os tipos de empréstimos, e a taxa de esforço é calculada e medida em percentagem do salário líquido.
Existe uma taxa de esforço ideal para aprovar empréstimos, que pode ser superada. Mas, quando são ultrapassados os limites máximos indicados pelo Banco de Portugal os empréstimos são recusados pelos bancos. Há, no entanto, formas de reduzir a taxa de esforço, o que ajuda na gestão do orçamento familiar e a reduzir o endividamento bancário.
O que é a taxa de esforço do crédito pessoal?
A taxa de esforço do crédito pessoal é a percentagem do rendimento mensal do agregado familiar que é usada para pagar créditos. Ou seja, a taxa de esforço é a quantidade do salário que usa para pagar prestações aos bancos.
A taxa de esforço é importante para aprovar créditos pessoais?
Sim, a taxa de esforço é importante para aprovar créditos pessoais porque indica a capacidade para suportar as mensalidades dos empréstimos. E quando supera os limites definidos pelo Bando de Portugal os novos financiamentos são recusados.
Se tiver uma taxa de esforço muito alta, os pedidos de empréstimos não podem ser aprovados.
Quando é verificada a taxa de esforço?
A taxa de esforço é verificada quando pede um crédito pessoal ou novos empréstimos e também para renegociar créditos. Por exemplo, se recebe 2500€, paga 500€ de empréstimos e vai fazer o pedido de crédito pessoal de 250€, o banco analisa uma taxa de esforço para pagar 750€ de prestações mensais. Ou seja, os 500€ que está a pagar mais os 250€ da nova prestação.
Nesta situação, com o novo empréstimo fica com uma taxa de esforço de 30% e o empréstimo é aprovado.
Como é calculada a taxa de esforço?
A taxa de esforço é calculada em percentagem do salário. A fórmula de cálculo da taxa de esforço é a seguinte: [ (Prestações de Crédito / Rendimento Mensal) x 100].
Ou seja, tem de somar o valor total das prestações de crédito que paga e dividir este valor pela soma dos salários recebidos pelo agregado familiar. Depois multiplica o valor por 100 para encontrar a percentagem.
Exemplos de cálculo da taxa de esforço
Família 1 | Família 2 | |
---|---|---|
Membros do Agregado | 1 Pessoa - João | 2 Pessoas - Ana e José |
Rendimentos | Salário João - 1500€ | Salário Ana - 1600€ Salário José - 1200€ |
Prestações Mensais | Crédito Pessoal - 200€ Crédito Automóvel .- 150€ | Crédito Habitação - 700€ Crédito Automóvel - 250€ Cartão de Crédito - 150€ |
Cálculo Taxa de Esforço | [(350€ / 1500€) x 100] | [(1100€ / 2800€) x 100] |
Taxa de Esforço | 23,3% | 39,2% |
Que créditos entram na análise da taxa de esforço?
Na análise da taxa de esforço entram todos os créditos ao consumo, crédito habitação e mensalidades de cartões de crédito. Tem de somar o valor da prestação de todos os empréstimos.
E que rendimentos entram?
Os rendimentos que entram no cálculo da taxa de esforço são os salários líquidos (depois dos descontos para IRS e Segurança Social) e outros rendimentos mensais constantes. Ou seja, além dos salários entram os valores que recebe das rendas de casas, de pensões, recibos verdes, abonos de família e outros apoios.
O subsídio de desemprego e outras prestações sociais de apoio a desempregados não entram na análise, porque os bancos nunca concedem crédito pessoal para desempregados.
Existe uma taxa de esforço ideal?
Sim, existe uma taxa de esforço ideal e também uma taxa de esforço ideal máxima. Elas integram um grupo com cinco níveis a análise a taxa de esforço, que vão desde a taxa de esforço ideal máxima até um nível em que os bancos não aprovam mais créditos.
Quais são os níveis da taxa de esforço?
- Os cinco níveis da taxa de esforço são:
- Taxa de Esforço Ideal Máxima: -30%
- Taxa de Ideal: 30% a 34%
- Taxa de Esforço Elevada: 35% a 40%
- Taxa de Esforço Muito Elevada: 41% a 50%
- Taxa de Esforço “Proibida”: +50%
Existe um nível de esforço máximo para os bancos aprovarem crédito pessoal?
Sim, existe um nível de esforço máximo para os bancos aprovarem crédito pessoal, que é de 50%. Por ordem do Banco de Portugal, nenhum banco pode aprovar pedidos de crédito quando a taxa de esforço fica acima dos 50%.
Para ter um crédito rápido é aconselhável cumprir os limites da taxa de esforço ideal, com um máximo de 33%.
Como reduzir a taxa de esforço para crédito pessoal?
Para reduzir a taxa de esforço para crédito pessoal tem quatro soluções, que são aumentar os rendimentos, reduzir as prestações que paga mensalmente aos bancos, juntar mais um titular ao crédito ou adaptar o pedido (alargando o prazo ou reduzindo o montante). Para aumentar os rendimentos tem opções como um part-time ou um trabalho extra a partir de casa.
Para baixar a taxa de esforço também pode renegociar os créditos (baixar o spread ou aumentar os prazos de pagamento do crédito pessoal) ou consolidar os créditos (fazer um novo empréstimo onde junta todos os créditos que tem atualmente).
Juntar mais um titular ao crédito é uma solução para reduzir a taxa de esforço porque no cálculo entram os rendimentos de duas pessoas, em vez de ser apenas o salário de uma pessoa que vai pedir o crédito.
Como é que os bancos analisam a taxa de esforço para crédito pessoal?
Os bancos analisam a taxa de esforço para crédito pessoal com as informações que fornece quando vai pedir um crédito pessoal em conjunto com os documentos do crédito pessoal. Nessa fase os bancos verificam todos os créditos que tem e fazem o cálculo da taxa de esforço. Depois de verificar qual o seu patamar da taxa de esforço os bancos fazem a aprovação do crédito pessoal se estiver dentro dos limites exigidos.
Se não cumprir os limites definidos e estiver com uma taxa de esforço muito elevada ou acima dos 50% pode fazer o pedido do empréstimo. Mas, vai sempre ter o crédito pessoal recusado se não baixar a taxa de esforço.
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